“Alegria não é felicidade. Alegria é uma disposição, uma vitalidade com a qual se nasce e é preciso cultivar”
As palavras aí do rabino Nilton Bonder, ditas durante live com o jornalista André Trigueiro, me lembraram miha mãe, Dona Graça.
No domingo, depois da enxurrada linda de carinho e afeto recebida por sua live (se você não assistiu e não sabe sobre o que o que estou falando, olha aqui), mamis e eu conversávamos sobre as muitas reviravoltas da vida. Sobre os momentos difíceis e sombrios que ela já viveu. E como ela sempre soube cultivar essa alegria de viver, apesar deles. Como ela nunca perdeu esse “joie de vivre” – como me disse ela cheia de entusiasmo.
E eu vou aprendendo com Dona Graça aqui.
Ainda sobre a alegria, Bonder diz que ela contempla várias emoções e não apenas a felicidade. Que a verdadeira alegria está em ter todas as emoções! Porque assim é a vida. E “querer viver apenas felicidade é uma tentativa de controlar a vida, e que nos faz perder a capacidade de preservar a alegria.”
Uau! É isso.
Os perrengues fazem parte. Está no contrato com a vida, lá nas letras miúdas, como disse o rabino Bonder. E cultivar a alegria é aceitar a vida com seus altos e baixos. E a gente com todas as imperfeições.
Aliás, diz ele, só existimos aqui porque Deus abriu um espaço para a imperfeição. E nos convidou a ser coparticipantes dessa jornada de evolução via consciência que é a vida.
Outra coisa que ele disse e fez todo o sentido pra mim foi o seguinte:
– Ao invés de estar aqui apenas recebendo, você veio pra ofertar dos dons que você tem. Esse compartilhar é o único lugar que faz sentido! E precisamos acordar pra isso.
Aliás, quanto insight esse último ciclo lunar vem me trazendo – chegamos ontem na metade desse ciclo!
No dia da Lua Nova, aquele que teve até eclipse, eu meditei e fiz uma prática de intenção. Que esse ciclo me trouxesse clareza sobre uma série de coisas que me desassossegavam. Eram tantas pontas soltas. E eu me angustiava.
Com essa intenção no coração e na mente e a consistência da prática de Mindfulness, as pontas começaram a se unir. Em laços! E nessa noite de Lua Cheia, quando o ciclo chegou ao seu auge, o que simboliza iluminação máxima, consciência, eu agradeço ao universo pelas vivências que me oportunizaram essa construção.
E agradeço também a mim, pela dedicação e consistência da prática nesses dias. Por todas as viagens que fiz ao meu mundo interior. Indo e vindo diariamente, desfrutando da paisagem, aprendendo, entendendo e me transformando cada dia um pouco.
A live que eu falo aqui está disponível no canal do jornalista André Trigueiro no YouTube.
E o novo livro de Nilton Bonder abordando esse tema se chama Cabala e a arte de preservar a alegria.
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