Se o Yoga em si já propicia conexão, imagine praticá-lo em um lugar cuja energia inspira isso em nós!
Pois isso é o que acontece na Devi Yoga. A começar pelo nome, que em sânscrito significa deusas. O que a imagem colorida de Ganesha logo à entrada endossa, assim como o livro Deusas da Galeria Celestial, exposto sobre um aparador de madeira. Nele, também ficam imagens dos mestres de Janaína de Paula Farias e Sabrina Rukimini Pereira, professoras e fundadoras da Devi.
– Fizemos questão de colocar as imagens dos nossos mestres logo na entrada, pra honrar os caminhos que nos fizeram chegar até aqui – explica Jana, como é chamada por todos.
Mas o que mais me encanta e reverbera em mim é a parede repleta de mensagens que disseminam os valores do Yoga e de um viver do bem, não só através de palavras, mas também imagens lindas desenhadas por Sá e Jana. Que energia! Que astral – e disso eu entendo! 😉
É fácil sentir a energia ali. Afinal, essa parede nos conecta a muito mais do que os nossos olhos podem ver. Mais do que os sentidos percebem. Tudo porque, por baixo da tinta escura que cobre sua superfície, há centenas de mantras reverberando esse viver do bem e boas energias. Jana e Sabrina contam que elas se conectaram à vibração e energia sagrada dos mantras pra criar essa parede, escrevendo dezenas deles com lápis sobre ela, antes de passar a tinta escura. Para elas, essa foi uma forma de expressar fé e amor.
E que forma linda, né não?!! Que reverbera em nós, pois há uma energia muito forte ali. Uma que nós, alunas e alunos, sentimos imediatamente.
Sim, nós alunas e alunos, definitivamente sentimos reverberar em cada célula nossa essa energia do bem! De amor. De paz. Pura conexão. E pra mim, muita inspiração. Tanto que costumo dizer que o tapetinho roxo da Devi é mágico! Porque ao final de cada prática, no relaxamento, eu viajo e sempre saio da aula com um insight. Isso é tão forte que, há cerca de um mês, ele me inspirou escrever uma história inteirinha, do ‘era uma vez’ ao ‘the end ‘, em 11 dias! Mágico, de fato!
– Desde a primeira aula na Devi, de Yoga Baby, foi incrível! – relembra Jana – E fomos percebendo que, cada vez mais, a energia ficava mais legal.
Outra energia que chama a atenção na Devi é o respeito ao feminino sagrado. Ela é tão presente que se mostra até mesmo no comportamento dos alunos homens, que refletem essa energia de respeito, suporte e apoio com a mulherada. O que não me espanta. Afinal, com um nome que celebra as deusas e tendo nascido sob um céu lindo com Sol em Peixes, nem poderia ser diferente!
O DNA ASTRAL DA DEVI
O Sol Pisciano é de devoção e conexão ao divino, à graça, ao espírito. Por estar ao lado de Netuno no céu (Mapa Astral) da Devi, essa energia se eleva à décima potência. Porém, sua oposição à Júpiter em Virgem revela que é com o corpo e “praticando a prática” que estabelecemos essa conexão. Não basta mantrear, é preciso praticar!
A Lua em Sagitário, por sua vez, convida a ampliar os horizontes da nossa consciência! Como? Aprendendo os valores éticos que fundamentam a prática do Yoga. Por fim, o Ascendente (que revela o aspecto físico) em Touro, o mais sensorial signo do zodíaco, endossa a conexão com o espírito através da prática e movimento do corpo. O ascendente em Touro, signo regido por Vênus, a deusa da arte e da beleza, também explica as imagens lindas que ilustram a parede da Devi.

Touro é, ainda, o signo que nos diz que a maneira como lidamos com o mundo material, como tratamos a matéria (o corpo, portanto), é também a forma como tratamos o feminino em nós. E a Mãe Natureza. Em tempo: matéria e mãe derivam do mesmo radical do latim, a palavra mater.
Mas o que mais me chama a atenção no céu da Devi é ver Sol e Marte, planetas que representam forças masculinas, em signos femininos. E a Lua e Vênus, planetas do feminino, em signos masculinos. Um equilíbrio de energias que revela a exaltação ao feminino, sem com isso desmerecer ou desrespeitar o masculino. Uma integração de forças, um ser inteiro, como propõe o próprio Yoga em si.

No terceiro e último post, falo como me encanta o apoio e suporte lindo entre a mulherada que há na Devi e nos faz viver irmandade/sororidade na prática. Leia aqui!
Ah, e aqui você lê o primeiro post desta série.