Se o Zodíaco representa a nossa evolução ao longo dos estágios da vida, os planetas astrológicos simbolizam as forças que animam a alma e vida em nós. Forças essas que nossos genais ancestrais reconheceram em si e correlacionaram com os planetas no céu através da sincronicidade. Ou seja, correlacionando significados entre os planetas e as forças arquetípicas (que são primordiais e universais) que nos habitam.
Os setes planetas astrológicos mapeados por nossos ancestrais (que podiam ser vistos a olho nu) são Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. E foram nomeados assim pelos gregos ao identificarem a profunda correlação de significados entre os mitos dessas divindades que nomeiam esses astros e a natureza da força que o planeta simbolizava. Em resumo: como o significado do mito dava match perfeito com a força simbolizada pelo planeta.
Já com Urano, Netuno e Plutão, que ingressaram o universo astrológico depois da invenção do telescópio, não funcionou assim. Afinal, eles foram descobertos em tempos em que a Astronomia já havia se divorciado da Astrologia e se interessava apenas pela mecânica celeste. Assim, os nomes foram dados aleatoriamente por astrônomos, sem que houvesse qualquer estudo (como fizeram nossos ancestrais) de correlação de significados entre forças arquetípicas que nos animam e os planetas.
Maaaas numa fantástica sincronicidade que mostra a incrível beleza do Universo, esses planetas acabaram formando essa correlação arquetípica entre o mito que lhes dá nome e o significado astrológico em função do que acontecia no mundo no momento de suas descobertas. Urano, por exemplo, entrou para o casting astronômico na época da revolução industrial, uma disruptura tecnológica ao status quo que mudaria o mundo, com hoje sabemos. Já a de Plutão, por sua vez, é contemporâneo à descoberta do inconsciente e da energia nuclear/atômica e seu poder. O que ele simboliza, a propósito.
Incrível isso, né não?
Me fascina pensar no Universo, no Cosmos, com uma grande consciência! Viva, pulsante, observante, com a qual todos interagimos e nos conectamos. E também um grande alma, da qual todos fazemos parte. E como a linguagem da alma é a do significado, por essa razão faz tanto e todo sentido pra nós uma linguagem simbólica que correlaciona significados. E com isso nos ajuda a traduzir a parte sagrada, divina, da nossa vida – aquela que dá significado à nossa existência.
Pra mim, essa percepção foi a grande sacada que nossos genias ancestrais tiveram no momento em que levantaram os olhos aos céus e buscaram compreender a criação. E partir dela, criaram uma linguagem que nos ajudasse a compreender que as mesmas forças que animam nossa alma e consciência estão presentes nessa grande consciência e alma cósmica.
E mais!
Que nos permitisse compreender que pra cada experiência que se vive aqui há um significado para alma. Um que agrega valor não só pra nossa jornada de evolução aqui, mas pro nosso papel aqui no mundo. Com o papel que nos cabe viver e as possíveis entregas que nos cabem fazer, nesse grande palco e dramaturgia da vida, conforme o contrato que assinamos com ela. Com a Vida.
Dito isso, bora conhecer as forças cósmicas que animam a vida sua, minha e de toda a criação e que foram mapeadas por nossos geniais ancestrais e apresentadas a nós através do simbolismo arquetípico dos planetas astrológicos.
Sol
Lua
Mercúrio
Vênus
Marte
Júpiter
Saturno
Urano
Netuno
Plutão
Em tempo!
Todo arquétipo planetário carrega ambas modulações feminina e masculina, independente do gênero da deidade que lhe dá nome. E também pode se manifestar/expressar tanto de forma positiva como problemática. A leitura aqui deve ser sempre ‘isso e aquilo e mais’.
Outra coisa!
Em sua forma cósmica, primordial, essas forças arquetípicas apresentam uma modelo de ser. Em nós, no entanto, elas são coloridas pelas nossas experiências pessoais e nosso estágio de consciência. Ou seja, a maneira que um mesmo arquétipo se manifesta na vida de cada pessoa não é sempre igual, não. Já que ele é customizado, de acordo com o que acordamos com a vida no nosso contrato cósmico/sagrado com ela.
Saber isso ajuda a decidir de que forma e com que narrativa vou interagir com essas forças.
Sem consciência alguma, movida por medo, julgamento, crenças pré-concebidas (Saturno é horrível) e necessidade de controle (vou viajar/fugir/escapar/negar ele). O que leva a falhar miseravelmente, já que nos faz desesperadamente tentar adaptar a vida aos desejos que gritam na mente, ao invés de entender o que a alma sussurra – a saber o que a vida propõe pro momento e fluir nesse propósito.
Quando temos consciência das possibilidades que esses símbolos representam, e nos relacionamos com elas com esse olhar atitude, nos tornamos participantes ativos e conscientes da vida. E potencializamos assim a criação daquilo que desejamos ver em nós e no mundo. É assim que hoje compreendo e compartilho conhecimento sobre essa ferramenta extraordinária que é a Astrologia. E também uso como tema da minha próxima história de ficção.
Imagem: Ricardo Gomez/Unplash
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