Mudança.
Eis aí um tema que me acompanha há anos.
Me dei conta disso ontem, enquanto preparava os drops de inspiração da semana.
Lá em 2005, escrevi uma crônica sobre Transmutar na Revista Mais que segue mais atual do que nunca.
Mais de uma década depois, o transmutar-se foi tema do meu primeiro romance, Num Sofá de Bolinhas – Amor & Terapia, lançado em Agosto do ano passado.
Em sua busca pelo amor próprio, Babi, a protagonista dessa história, vive uma jornada de transformação e autoconhecimento que conquistou o coração de leitoras e leitores e esgotou nossa primeira tiragem em 40 dias.
Refletindo sobre isso, percebi o quanto mudar, o transmutar, me encanta e está presente na minha biografia. Isso me levou a escolher a Astrologia como ‘pós graduação’. E ainda, à formação em Body Talk, centenas de workshops, palestras e leituras sobre comportamento humano e consciência. Tema esse que venho me aprofundando nesses últimos anos com a incrível Caroline Myss.
Com ela, também estou estudando as leis que regem esse ‘software’ extraordinário chamado Universo, o poder das palavras e o desbravar da consciência humana muito além da mente – a partir da alma. Hoje, é claríssimo pra mim que a mudança é uma lei da vida pró evolução. E que por isso o transmutar-se (e o novo) sempre vem. E resistir a ele é a maior tolice. E a causa de muito do nosso (atual) sofrimento.
“A gente muda, com ou sem unha. Com unha dói menos’, como diz uma amiga minha queridona.
Mas ‘tinha que mudar bem na minha vez’?
A resposta pra provocação do sensacional Dado Schneider é sim. Tinha, sim. Porque nós mudamos e não somos mais como nossos pais, avós, e ancestrais.
Desde que adentrou o universo da subjetividade, o do mundo interior, o Sapiens alterou a forma como entende e percebe a realidade. Isso provocou uma mudança na nossa consciência e compreensão sobre a vida. O que fez com que as antigas narrativas deixassem de fazer sentido e transição iniciasse.
Aliás, o que o estudo das eras na Astrologia mostra é exatamente isso: a evolução das narrativas coletivas que vão moldando a civilização e sua evolução através dos milênios. Pra isso, se recorre ao simbolismo dos mitos e arquétipos associados aos signos do Zodíaco. Porque é assim que Astrologia funciona, correlacionando significados entre o simbolismo de planetas e signos às experiências por nós vividas, individual e coletivamente.
Essa correlação nos permite compreender quais mitos e arquétipos animam as narrativas de um determinado período da vida, pessoal e coletiva. E como suas muitas e diversas combinações podem se manifestar e animar as narrativas pessoais e coletivas.
Nesse momento, estamos no limiar do novo, o threshold, e temos um pé na última etapa da Era de Peixes e o outro nos primórdios da primeira etapa da Era de Aquário. E assim, estamos experienciando a enorme e profunda transformação que é a troca de mitos e narrativas.
E vamos combinar que nem é preciso estudo astrológico pra saber isso.
Basta estar respirando e de olhos abertos pra testemunhar isso acontecendo bem à nossa frente. E sentir o impacto que é desconstruir antigas narrativas pra abrir espaço para outras novas, que deem conta da realidade desse novo mundo complexo. E que isso é muito maior que a nossa vontade e o nosso tempo aqui. Que faz parte da evolução natural da vida.
Pois o novo livro que tô escrevendo e reescrevendo sob o céu pandêmico aborda essa transformação toda aí. Mudança, mais uma vez.
Imagem: Alexander Slattery/Unplash
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