A trajetória da Babi em Num Sofá de Bolinhas- Amor & Terapia foi tema pra um sarau bacana que participei na escola de fotografia Câmera Viajante sobre empoderamento. Palavrinha já banalizada pelo uso frequente, mas tão tão linda em significado.
Fui pesquisar e descobri que a expressão foi cunhada pelo psicólogo norte-americano Julian Rappaport em 1977 para defender a ideia de que era preciso dar ferramentas e, assim, ‘dar poder à’ grupos oprimidos, a fim de que pudessem se desenvolver.
No Brasil, foi o educador Paulo Freire quem usou a palavra pela primeira vez, adaptando seu propósito e significado. Para ele, empoderar é dar a si, a alguém, ou a um grupo, o poder de decisão ao invés de tutelar e decidir o que é melhor pra si mesmo.
Concordo com Paulo Freire.
Pra mim, empoderar é dar autoridade a quem você é, de fato. Em essência. É abandonar a versão perfeitinha que você – muitas vezes, por influência dos outros – acha que deveria ser e gostar de quem você já é! Exatamente do jeitinho que você é! E assim, viver autenticamente com todo o ❤️
É entender que suas ‘imperfeições’ não lhe fazem menos merecedora de amor, de reconhecimento, de pertencimento. Pelo contrário: a potência interior está em reconhecer o que nos torna medrosos, carentes, vulneráveis e não se achar menos por isso, não!
É se dar conta de que tudo faz parte do pacote que você é – do contrato que você fez com a vida antes de vir pra cá! E é exatamente aí que reside a sua força, a sua beleza, a sua potência!
E pra isso aí, a palavrinha mágica é consciência!
Autoconhecimento.
Exatamente o que acontece com Babi em Num Sofá de Bolinhas- Amor & Terapia.
Em sua jornada, que o leitor acompanha ao sentar com Babi no sofá de bolinhas da psicoterapeuta Alice, ele testemunha como isso acontece em suas sessões de terapia. Que temas ela leva, como é a relação dela com sua psicoterapeuta, como acontece a sessão e como tudo isso vai tocando a alma e transformando o comportamento de Babi. Como ela, guiada por Alice, compreende e acolhe suas vulnerabilidades e passa a ver beleza e potência na sua essência sensível. E assim, ao encontra o mais verdadeiro amor, que é o próprio, ela vai se empoderando de fato. E se tornando autora de sua própria sua vida.
Por aqui, fico super entusiasmada que a trajetória dessa protagonista inspire prosas como a do sarau na escola Câmera Viajante, em Porto Alegre. E tantos insights e viagens internas que inspiram autoconhecimento e mudanças, como nos contam tanta (os) leitoras (es). E que venham muitas outras prosas que permitam disseminar o poder libertador do autoconhecimento em suas muitas formas!
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