
Tudo começou quando a querida fotógrafa Tati Santini me pediu para escrever sobre Lua e maternidade. Pensa daqui, reflete de lá, e dessa vez só a Astrologia não bastava. Sentia que faltava alguma coisa… Então, decidi buscar inspiração no documentário ‘O Começo da Vida’. Sentei, comecei a assistir e…
Uau!
Este não é exatamente o filme para pais e mães que eu esperava. Me surpreendeu seu conteúdo, que vai muuuito além da tradicional abordagem sobre os bebês. O documentário é uma linda e instigante reflexão sobre o quanto a nossa relação com as crianças hoje define o amanhã que queremos ver no planeta. E quando digo nosso, me incluo aí.
Porque não falo apenas dos pais, tios e avós; mas de todas as pessoas que participam de alguma maneira do dia a dia e da história do bebê e da criança – seja com protagonismo, papel secundário ou mesmo uma ponta. Sim, sim, sim. O futuro do mundo está sendo construído na forma como cuidamos e nos dedicamos às crianças e aos bebês hoje.
Pois quando o filme terminou, eu estava engasgada. E com as palavras de Rafi Couvakian, fundador do Centre for Child Honouring, pulsando no meu coração de storyeller. ‘Se mudamos o começo da história, mudamos a história toda. Para melhor”.
Inspirada por tudo isso, sentei então para escrever este texto. Ainda sobre Lua e maternidade. Mas a intenção agora é outra, diante da minha responsabilidade para com o futuro, o amanhã que queremos ver no mundo. E que só cresceu depois do filme. Porque no momento em que a futura mãe entrar em contato com as minhas palavras, eu vou fazer algum tipo de ponta ou participação especial na história deste bebê.
E assim nasceu este texto, que se encerra com duas ponderações que compartilho com vocês, futuras mamães.
1
Cada serzinho vem ao mundo na hora em que deve chegar, independente do como ele chega – parto normal ou cesariana. E este momento (e o seu céu) está em absoluta harmonia com seu propósito e natureza aqui no planeta. Se a mãe marcou cesárea, naquele céu, naquele dia, é a história daquele serzinho que está vindo ao mundo. Compreendo que o momento da primeira respiração do bebê – a primeira troca autônoma dele com o universo – ocorre no aqui e agora adequado à cada alma, cada espírito. Nem antes, nem depois.
2
Astrologicamente, a Lua simboliza os sentimentos, os instintos, os hábitos. As crenças que se formam a partir da maneira que o ser humano percebe instintivamente o ambiente desde a mais tenra idade – desde que o bebê começa a crescer na barriga e segue sendo construído na infância. Tudo aquilo que se registra não na consciência, mas no inconsciente. E isso acontece através da mãe, principalmente – que, não por acaso, também é simbolizada pela Lua na Astrologia.
Diante destes dois pontos, mamãe, evite fazer o que essa mamis do Porta dos Fundos faz. Menos preocupação e cálculo com o signo onde estarão Sol e Lua quando seu filho nascer e mais atenção na forma como você está vivendo cada aqui e a agora da gravidez. Porque o que conta mesmo é a maneira como você vive cada momentinho tão único desses.
O que importa mesmo é dar o seu melhor agora.
O melhor que você pode e tem para dar em cada momento. Essa é a melhor forma de nutrir lindamente o bebê durante a gestação. E quem explica super bem isso (e outras cositas mais sobre o começo da vida dos bebês) é o projeto O Bebê que Muda o Mundo da ONG Mente Viva. Passa lá e assiste esse vídeo! É a melhor aula prática da relação Lua e maternidade que eu já assisti por aí!
Escrito em meados de 2016